Nas noites mais escuras do sertão, quando a lua mal ilumina a estrada de terra e o silêncio da madrugada é quebrado por relinchos assustadores, muitos fecham as janelas e rezam em voz baixa. É nesses momentos que se acredita que a Mula-sem-Cabeça está passando.
Na imensidão das florestas brasileiras, onde a luz do sol mal toca o chão e os sons dos animais se misturam ao vento, vive um ser lendário e temido por caçadores e destruidores da natureza: o Curupira.
Guardião ancestral da mata, ele aparece quando menos se espera — e nunca quando se deseja.
Nas noites de lua cheia, quando o silêncio é cortado por uivos distantes e os cães se agitam sem motivo, os mais antigos sussurram:
“Hoje o Lobisomem vai sair.”
Essa é uma das lendas mais antigas e assustadoras do folclore brasileiro — trazida da Europa, mas transformada aqui em algo único, envolto em medo, mistério e superstições.